Moda para todos!
O
projeto Olhares de uma São Paulo Inclsiva foi convidado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência para assistir o desfile dos finalistas da 8°
edição do Concurso de Moda Inclusivo
O Concurso aconteceu no dia 15 de outubro no Parque da Água Branca é uma iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e reúne estudantes e profissionais do setor para discutirem tendências e trocarem experiências sobre moda inclusiva e o mercado têxtil.
Projeto Moda Inclusiva
O projeto Moda Inclusiva estimulou a criatividade de vários
grupos, como estudantes, professores, pessoas com deficiência, além de fomentar
um mercado com foco na economia e estender a questão da deficiência para
diversos grupos da sociedade propondo uma reflexão comportamental, bem como uma
moda influenciada pela diversidade com design inspirado na ótica do Desenho
Universal O Desenho Universal é uma resposta ao movimento da sociedade, que busca eficiência
e funcionalidade para todos os indivíduos ao longo dos ciclos da vida, um fator
decisivo quando o objetivo é a construção de uma sociedade para todos que
prioriza a eliminação de barreiras arquitetônicas, ambientais e estéticas.
As roupas têm o objetivo de proporcionar mais autonomia para adultos e crianças. As peças apresentam soluções práticas, como a substituição do fechamento das roupas com velcro, imã ou zíperes de fácil manipulação, confecção das etiquetas em braile, assim como bolsos em posições estratégicas e aberturas laterais e frontais.
O objetivo da competição é premiar as melhores propostas de
vestimenta acessível para facilitar o dia a dia das pessoas com deficiência
Vencedores da 8° edição Moda Inclusiva |
Documentário MEU CORPO É REAL
Michele Simões estilista e cadeirante promove em seu
mini-documentário “Meu Corpo é Real”, que aborda a relação das pessoas com
deficiência com a imagem reproduzida pela moda. Michele, que se tornou
cadeirante após sofrer um acidente em 2006, conta a dificuldade de se ver
representada em seu próprio meio.
O “Meu Corpo É Real” foi feito com quatro deficientes: Letícia, que
tem fragilidade óssea, Bárbara, que tem baixa visão congênita, Ravelly, que
teve a perna direita amputada e Bruno, que teve lesão medular após levar um
tiro de PM. Através dos bastidores de um ensaio conceitual (permitindo uma
visão menos clichê sobre a deficiência), traz à tona as necessidades que as
pessoas com deficiência encontram dentro do setor, fugindo dos estigmas de
sempre.
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